Estive mesmo sumido... Acho que ninguém aqui percebeu, né?! Mas nem toda a correria de trabalho me fez desistir de passar por aqui, mesmo que beeem esporadicamente. Volto hoje em defesa própria. O último post gerou uma certa polêmica com alguns amigos - tá, foram mais as amigas que pegaram no meu pé. E com esse título, não quero piorar a minha situação. Não é um post em favor da poligamia (se bem que eu acredito que... bom, deixa pra lá). Não queria parecer pessimista, trágico. Acho que alguns tiveram essa impressão. Mas eu escrevi aqui embaixo que acredito em casamento. Pode descer o mouse para ler... Só acho que é difícil acreditar que TODO mundo case feliz, ou por prazer - e não às vezes para esconder alguma coisa, passar por cime de algo que não tá legal, se refugiar na falta de coragem de tocar seus sonhos. Tá, tá... parei. Não era disso que eu ia falar. A minha defesa está em uma matéria que saiu na Vida Simples deste mês, e que foi escrita pela jornalista Débora Didonê. Acredito em casamento (e em relacionamento em geral) como o que ela apresenta nessa matéria interessantíssima: cada um com a sua liberdade, sua vida. E os dois com a vida... bom, com a vida a dois. Um e um são três. Uma equação matematicamente impossível, mas afetivamente ideal. Alguém ainda discorda?
PS: Aproveitando a ideia do blog, que é postar as coisas que eu escrevo por aí, nessa mesma edição da Vida Simples saiu uma matéria minha sobre o que faz da nossa casa o nosso lar. Ou por que achamos que só dentro de casa é que estamos mesmo alheios e ao mesmo tempo protegidos de tudo? Por que o nosso lar é o nosso conforto, o nosso refúgio? Ficou interessado? Corre na banca e compra a revista - você já aproveita e lê o resto também. Agora, se for sovina demais pra isso ou a grana desse mês estiver curta, o link tá aqui, ao alcance de um click. Lê lá e me diz o que achou, combinado?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
A polêmica do matrimônio
Em papos de bar ou em conversas com os amigos, o casamento me é sempre um assunto caro. Enxergo o matrimônio de uma perspectiva diferente da maioria das pessoas. Minhas amigas mulheres sempre sonham com ele, com a idealização própria dessas cerimônias: vestido branco na igreja e bolo de cinco andares. Os meus amigos homens, em sua maioria, tentam postergá-lo, para que não tenham que renunciar à sua liberdade e solteirice. Mas sabem que um dia terão de sossegar, e que o altar é o melhor caminho para isso. Minha experiência de vida me ensinou que os casamentos são difíceis. Por isso, acredito, devem partir de uma decisão muito pensada. O que não significa que eu seja contra a trocar alianças ou até jurar "fidelidade e companheirismo" na frente de um padre (coisa que muitos, depois, não conseguem cumprir). Na Folha de hoje, o psicanalista Contardo Calligaris na sua coluna da Ilustrada (o link, de novo, é só para os assinantes) expõe bem essa questão. Escreve ele: "uma das boas razões para se casar é a seguinte: uma vez casados, podemos culpar o casal por boa parte de nossas covardias e impotências". Segundo Contardo, "em geral, a gente casa com a pessoa 'certa': a que podemos culpar por nossos fracassos". Pode parecer um pouco pessimista ver o casamento com os olhos da culpa. Mas não discordo da visão dele. Muito antes pelo contrário. O enlace não deixa de ser uma atribuição de responsabilidades que não queremos tomar para nós mesmos: "O marido, por exemplo, pode responsabilizar mulher, filhos e casamento por ele ter desistido de ser o aventureiro que ainda dorme, inquieto, em seu peito. A decepção consigo mesmo é menos amarga quando é transformada em acusação: 'Você está me impedindo de alcançar o que eu não tenho a coragem de querer'", escreve. Com a mulher, não é diferente: ela tem que abdicar da própria vida em prol de fazer o casamento dar certo - cuidar da casa, dos filhos e do marido colocam sua vida pessoal em segundo plano. Geralmente é assim. No artigo, o psicanalista também não acredita que os relacionamentos acabem por conta disso, não. "Não pense que esse fogo cruzado de acusações seja causa recorrente de divórcio. Ao contrário, ele faz a força do casamento, pois, atrás da acusação ('É por sua causa que deixei de realizar meus sonhos'), ouve-se: 'Ainda bem que você está aqui, do meu lado, fornecendo-me assim uma desculpa -sem você, eu teria de encarar a verdade, e a verdade é que eu mesmo não paro de trair meus próprios sonhos'". O casamento, pois, não é para se dividir? Eu, aqui por trás do teclado, prefiro me ater à ideia de casar quando for para dividir então alegrias, não frustrações. Se não for pra ser assim, prefiro me manter à espreita do altar, convivendo sozinho com os sonhos que, por covardia minha (e só minha!), eu não quero encarar.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Uma mulher para perder a cabeça
Excelente tema da coluna do Coutinho na Ilustrada (Folha) de hoje (o link é só para assinantes). Há tempos que a psicologia evolutiva vem tentando estudar - e desvendar - a ciência da atração entre os opostos.
Que nós, homens, ficamos bobos diante de uma beldade vestida em saias curtas, não era nenhuma novidade - mas agora a constatação vem dos laboratórios da Univeridade de Radboud, na Holanda. Segundo os cientistas holandeses, os machos perdem a capacidade cognitiva diante de uma "oportunidade de reprodução", como escreveu Coutinho - ou, para não nos acusarem de machistas, de uma "linda mulher". "O homem usa e abusa de todos os seus "recursos cognitivos" para impressionar a presa. Por sua vez, esse excesso de energia canalizado para uma só função provoca um deficit cerebral para as restantes e posteriores funções. É como se os homens esvaziassem uma parte da cabeça para que a outra parte possa funcionar a todo o vapor", escreve Coutinho, para em seguida concluir: "Os prejuízos mentais são inevitáveis". Machos do mundo todo diante de um belo par de pernas hão de concordar!
Que nós, homens, ficamos bobos diante de uma beldade vestida em saias curtas, não era nenhuma novidade - mas agora a constatação vem dos laboratórios da Univeridade de Radboud, na Holanda. Segundo os cientistas holandeses, os machos perdem a capacidade cognitiva diante de uma "oportunidade de reprodução", como escreveu Coutinho - ou, para não nos acusarem de machistas, de uma "linda mulher". "O homem usa e abusa de todos os seus "recursos cognitivos" para impressionar a presa. Por sua vez, esse excesso de energia canalizado para uma só função provoca um deficit cerebral para as restantes e posteriores funções. É como se os homens esvaziassem uma parte da cabeça para que a outra parte possa funcionar a todo o vapor", escreve Coutinho, para em seguida concluir: "Os prejuízos mentais são inevitáveis". Machos do mundo todo diante de um belo par de pernas hão de concordar!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Já vou logo avisando: eu procrastino!
1, 2, 3... testando! Tem alguém aí??
Pelo que eu tou vendo, acho que não, mas como já entrei aqui e passei um tempão ali no backstage pra saber como isso funciona (sem ainda conseguir...), vou continuar o show, mesmo que não tenha ninguém na plateia.
***
Bom, por onde eu começo?? Ah, tá... lembrei... Fazia um tempão que eu queria fazer um blog, mas como um total analfabeto digital, eu fui enrolando, enrolando, até que um amigo meu me deu essa página de presente e não tive mais como deixar pra depois. E já que enrolei tanto pra criar um endereço fixo aqui na internet, acho que não podia começar esse blog senão sinalizando como ele deve ser, hehe. Eu sou um cara procrastinador, tenho a tendência de deixar as coisas para amanhã, fico adiando tudo aquilo que eu não tenho prazo para entregar. Como quero levar esse blog na maciota, não prometo aparecer aqui com uma frequência diária (sequer, semanal). Mas sempre que eu tiver uma matéria legal, um comentário bacana ou um link esperto pra indicar por que nós, humanos, agimos como agimos, prometo passar aqui.
Que tal começar, então, tentando entender por que eu e todo mundo que ficou feliz com a possibilidade da Marina Silva virar presidente (o que espero que ultrapasse 90% das pessoas) temos a mania de enrolar tanto pra fazer algumas coisas. A matéria, assinada por esse que vos escreve, é capa da Vida Simples desse mês e tenta trazer um pouco de luz à nossa procrastinação diária. O link é esse aqui. Não vai deixar pra ler depois, né?
Pelo que eu tou vendo, acho que não, mas como já entrei aqui e passei um tempão ali no backstage pra saber como isso funciona (sem ainda conseguir...), vou continuar o show, mesmo que não tenha ninguém na plateia.
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Bom, por onde eu começo?? Ah, tá... lembrei... Fazia um tempão que eu queria fazer um blog, mas como um total analfabeto digital, eu fui enrolando, enrolando, até que um amigo meu me deu essa página de presente e não tive mais como deixar pra depois. E já que enrolei tanto pra criar um endereço fixo aqui na internet, acho que não podia começar esse blog senão sinalizando como ele deve ser, hehe. Eu sou um cara procrastinador, tenho a tendência de deixar as coisas para amanhã, fico adiando tudo aquilo que eu não tenho prazo para entregar. Como quero levar esse blog na maciota, não prometo aparecer aqui com uma frequência diária (sequer, semanal). Mas sempre que eu tiver uma matéria legal, um comentário bacana ou um link esperto pra indicar por que nós, humanos, agimos como agimos, prometo passar aqui.
Que tal começar, então, tentando entender por que eu e todo mundo que ficou feliz com a possibilidade da Marina Silva virar presidente (o que espero que ultrapasse 90% das pessoas) temos a mania de enrolar tanto pra fazer algumas coisas. A matéria, assinada por esse que vos escreve, é capa da Vida Simples desse mês e tenta trazer um pouco de luz à nossa procrastinação diária. O link é esse aqui. Não vai deixar pra ler depois, né?
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