quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma cidade para chamar de sua

A cidade em que moramos diz muito sobre quem somos. E não falo só com relação à nossa personalidade e nossos gostos, não. Afinal, se você mora numa grande metrópole como São Paulo, por exemplo, as chances de sofrer de estresse, viver sob pressão e andar mal humorado são quase que sintomas dessa sua escolha. (Isso, claro, pra quem não gosta - ou não se adapta - ao trânsito caótico, ao ritmo frenético e aos problemas que a capital paulista oferece de "brinde" para quem a habita). Já quem curte a paisagem totalmente urbana, sair de madrugada e encontrar lugares bacanas abertos a cada esquina e ter uma vida cultural (ou noturna) bem agitada, morar aqui é um deleite.

Isso tudo para dizer que a cidade não é só um reflexo de quem somos, mas também do tipo de rotina que a gente leva, da qualidade de vida que temos. A escolha de onde vamos viver é o que determina uma porrada de coisas na nossa vida, que vão desde o nosso emprego aos amigos com quem vamos conviver, passando até por encontrar a pessoa com quem queremos dividir o mesmo endereço. O meio determina muito do nosso comportamento, como prega a velha psicologia. Por isso, escolher a sua cidade é, sim, uma decisão pra lá de importante. Ou a decisão mais importante que você tem que tomar, segundo o professor de Administração e Criatividade da Universidade de Toronto, Richard Florida. Ele passou anos pesquisando sobre as melhores cidades para se viver no mundo e reuniu o resultado no livro Who's Your City, lançado no final do ano passado no Canadá e nos EUA. Eu conversei com ele para uma entrevista que está na Vida Simples desse mês, na qual ele explica por que o lugar em que vivemos é tão crucial para a nossa maneira de viver. De quebra, Florida nos ajuda a escolher a nossa cidade ideal. Quer saber como encontrar a sua? É só clicar com o cursor aqui.

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